segunda-feira, 25 de maio de 2015

E eis que chegou a hora... 6 dias para o Ironman Brasil!!!




A minha ficha estava demorando a cair. Até semana passada os problemas do cotidiano estavam me absorvendo a atenção, de modo que os dias foram passando rapidamente e não sei como, Maio voou. Me atropelou.

Ontem após os treinos (mais leves, como pede o polimento) do final de semana, estava em casa e comecei a arrumar as coisas para viajar... E então, como que do nada, a ansiedade bateu. Veio na minha cabeça um não, mas diversos fragmentos de filmes dos últimos anos. O início da corrida, as primeiras provas de 10k, a mudança para São Paulo junto com a depressão e solidão, um novo início no esporte, meia maratonas, conhecer meu companheiro de esporte e de vida, o triathlon... O roubo da primeira bike, as primeiras dificuldades e conquistas também, os amigos que fiz no esporte e que levei para a vida. A maratona de Chicago. O El Cruce, prova que no início considerei um tiro no pé, mas coloquei a cara para viver a experiência e obtive o melhor treino mental que já fiz, além de histórias para a vida toda.

E o ciclo duro de treinos. O primeiro ciclo onde razão e emoção caminharam juntas treino a treino. Desde o início, cada pequena conquista num treino qualquer de natação era o suficiente para me levar às lágrimas no vestiário. Sim, eu vivi intensamente o Ironman. Antes mesmo de acontecer, já posso dizer que foi o ciclo que mais me marcou até agora esta atleta amadora. Levei a sério porque era um sonho enorme. Cada um tem os seus, bobagem ou não esse era o meu projeto desse semestre. Não digo que abdiquei de nada, porque fazer o que fiz não é sacrifício nenhum. É planejamento e foco no que realmente importava.

Hoje, arrumo as coisas para a viagem muito ansiosa, mas mais do que satisfeita. Antes de largar sei que fiz tudo da minha maneira e da melhor maneira que podia ter feito. Peço desculpa aos amigos e à família pela ausência, ao meu namorado pelo humor que flutuou mais do que tudo. Só ele acho que sabe o que foi a experiência para mim. Ele escolheu viver tudo isso ao meu lado e não consigo encontrar palavras para expressar o quanto eu sou abençoada.

Treinos bons, treinos ruins, dias onde me sentia a Mulher Maravilha e dias onde tudo deu errado. Cada tijolinho nessa parede valeu a pena. Eu viveria tudo de novo.

Chegou a hora da festa. E quem na vida tem festa de 17 horas de duração, com comida e bebida liberadas? Dia 31 eu terei a minha!




2 comentários:

  1. Isso ai garota, vai com tudo atrás do seu sonho.

    Boa prova...

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  2. Detonou hein, passou por mim voando rs. Aliás, já tava uma volta na minha frente :)
    Vc merece, treinou muito e sem treino não se alcança esse objetivo. Prabéns pela conquista honrosa.
    Aguardamos seu relato. Bom descanso merecido agora.

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